ALESSANDRA sl NASCIMENTO
Dona Elvira, era uma mulher de personalidade forte, quase nunca sorria. Alta e imponente, regia sua família com curtas rédeas e muito trabalho. Amada por seu marido, Tancredo,este de espírito alegre e arteiro, sempre rindo e fazendo todos ao redor felizes. O casal mais oposto e mais unido que já se teve conta nesta terra. Criaram com braço forte, Clara, Paulo,João, Joel, Salvina, Tancredo, Martha, Américo e Walter.Claro, sem esquecer do amor e da disciplina.
Certa vez, contou-me Salvina, que na casa em que viviam em Patrocínio-MG, passavam vários pedintes, aos quais dona Elvira, os atendia sempre. Atarefada, pediu à filha que fosse atender e desse um generoso bocado de feijão. A filha assim o fez, deixando derramar alguns grãos no chão da despensa. Esmerada mãe e dona de casa, foi conferir o feito da filha . Ao ver os grãos caídos no chão , mandou Salvina “catar” tudo e colocar de novo no lugar. Revoltada ,a filha resmungava consigo, pois, não se atreveria a falar com a sua mãe palavras de tanto desrespeito, senão era surra na certa:- Dá um bocado generoso para os outros e manda a filha “catar” os poucos feijões que caíram no chão.”
A sábia dona Elvira, conhecendo bem, o gênio da filha, já lhe respondia os pensamentos, como se os tivesse lido: - Cata tudinho, viu? Não se deve ter desperdício com nada. Quem vive sem regra morre sem Honra!!!”
O casal seguiu à risca este lema e ensinou seus filhos ,com o exemplo. E como toda História de amor, todo romance tem seu final ,este,teve um que eu acho que não foi infeliz.: Seu Tancredo , apaixonado como era ,depois da morte de sua amada , em 1974, morreu, em 1975, meses depois ,definhando de tristeza e caduquice, tamanha falta que ela fez. . Uma lição, que os faz sempre vivos, e lembrados na família. Certamente, estão felizes para sempre.
Certa vez, contou-me Salvina, que na casa em que viviam em Patrocínio-MG, passavam vários pedintes, aos quais dona Elvira, os atendia sempre. Atarefada, pediu à filha que fosse atender e desse um generoso bocado de feijão. A filha assim o fez, deixando derramar alguns grãos no chão da despensa. Esmerada mãe e dona de casa, foi conferir o feito da filha . Ao ver os grãos caídos no chão , mandou Salvina “catar” tudo e colocar de novo no lugar. Revoltada ,a filha resmungava consigo, pois, não se atreveria a falar com a sua mãe palavras de tanto desrespeito, senão era surra na certa:- Dá um bocado generoso para os outros e manda a filha “catar” os poucos feijões que caíram no chão.”
A sábia dona Elvira, conhecendo bem, o gênio da filha, já lhe respondia os pensamentos, como se os tivesse lido: - Cata tudinho, viu? Não se deve ter desperdício com nada. Quem vive sem regra morre sem Honra!!!”
O casal seguiu à risca este lema e ensinou seus filhos ,com o exemplo. E como toda História de amor, todo romance tem seu final ,este,teve um que eu acho que não foi infeliz.: Seu Tancredo , apaixonado como era ,depois da morte de sua amada , em 1974, morreu, em 1975, meses depois ,definhando de tristeza e caduquice, tamanha falta que ela fez. . Uma lição, que os faz sempre vivos, e lembrados na família. Certamente, estão felizes para sempre.
Dedico á minha avó Clara e aos seus irmãos; dedico aos que seguem tão grande ensinamento e vivem honesta e dignamente, nos quais, neste grupo me incluo. E a todos que conheceram e viram o exemplo deste casal..
Meus queridos bisavós.
Meus queridos bisavós.
FEV/ 2001
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